31.1.21

Quem é que ousa?

E o povo saiu às ruas em festejos

quando as nuvens de tormenta

daquelas bem agourentas

tomaram certos ares benfazejos


A peste enfim regredia

a fome se empaturrava

e a guerra se inebriava

nas farras de noite e dia


Foi quando então se lembraram

que a morte não se rendera

 e, por fim, se perguntaram:


Quem é que ousa brandir o machado

quando o pescoço sobre o cepo

é justamente o do carrasco?

9.1.21

2º Prêmio Literário Afeigraf

 A poesia Desperdício foi selecionada no 2º Prêmio Literário Afeigraf, organizado pela Editora Scortecci.


Para ler a poesia premiada, acesse: https://naovende.blogspot.com/2016/07/desperdicio.html