Depois do primeiro tapa, a vida que começa, de ponta cabeça, lentamente esvai-se. Desde a primeira inalação de combustível, funcionamos como máquinas: eficientes e diligentes, correias e engrenagens sem freios, corroendo-se por dentro até a exaustão.
Ao final dessa jornada, hora da inevitável sorte, acabamos por perceber o que nos persegue desde aquele primeiro tapa: toda inspiração tem um pouco da vida e da morte
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