O miniconto Os soldados perdidos de Napoleão conquistou a 4ª colocação entre os mais de 450 inscritos no concurso Miniconto para Dickens, organizado pela L&PM Editores.
O concurso abrangia minicontos inéditos, com até 200 caracteres, que contivessem a palavra duzentos ou o numeral 200. O concurso foi divulgado no dia 1º de fevereiro e as inscrições seguiram até o dia 7. Devido ao prazo curto, optei por realizar um exercício literário e criar minicontos especificamente para o certame. Fico honrado pela seleção e agradeço aos organizadores pela oportunidade de divulgar meu trabalho.
Segue, a título de curiosidade, o ponto de partida do processo de criação do miniconto em questão: http://bit.ly/soldadosdenapoleao
Segue, a título de curiosidade, o ponto de partida do processo de criação do miniconto em questão: http://bit.ly/soldadosdenapoleao
Fonte:
“Um aforista chamado Domit”
ResponderExcluirpor Angelo Pessoa
Meu primeiro contato com os escritos de Rodrigo Domit aconteceu por acaso. Estava lendo os premiados do concurso de poesia Helena Kolody e deparei-me com seu minúsculo, porém extraordinário, poema: Curiosa. Brilhante!
Causou-me surpresa uma banca julgadora ter coragem (o que falta em muitas) de premiar um poema de três versos. Mas aconteceu. Não poderia ser diferente, pois ‘Curiosa’ dizia muito em poucas palavras. Assim como fez Renato Russo com sua imbatível composição “Por enquanto”, minha música favorita.
Esta semana comprei ‘Colcha de Retalhos’, do Domit, um livro pequeno, abastecido de curtas composições, boas intenções e poesia pra mais de metro.
O livro me fez lembrar a velha máxima “as melhores essências estão nos menores frascos”. Domit levou isto tão a sério que acabou criando um pequeno clássico, sim, pois abastado de aforismos, inversões, fantasia e, acredite, surrealismo.
Penso que Karl Kraus ficaria orgulhoso em conhecer Domit. Melhor, acho que ele almejava ter um filho assim. Abusando: EU gostaria de ter um filho com tamanho talento.
O livro poderia conter um único conto: ‘Viver e recordar’, já bastaria. Mas não seria um livro, certo? Isso. Então, sabiamente, o jovem escritor resolveu reunir outras pérolas e deu nisso. Uma pequena manta que na dedicatória, humildemente, “pensa servir somente para cobrir os pés...”. Engano, ela aquece a alma inteirinha.
Valeu muito experimentar.
Parabéns por este recente prêmio!
ResponderExcluirAbração!