Estranhei o silêncio na sala.
Ao aproximar-me, ouvi apenas o remoto, mas inconfundível, barulho das teclas.
Quando notou-me à porta, ele questionou:
– Oi, vô! Fiz aqui um poema... como é que imprime?
Ali, diante da máquina de escrever, dei-lhe a primeira lição sobre o quanto a poesia é efêmera.
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