Como em toda área, há todo um processo que leva à formação e ao conhecimento de si mesmo e da profissão, mas o dia da decisão, este fica marcado.
No dia 3 de dezembro de 2007, recebi a notícia de que meu conto Dedicatória havia sido selecionado para compor a antologia do 17º Concurso de Contos Luiz Vilela, que foi um dos mais tradicionais, renomados e disputados certames do gênero no país.
Admito que, quando me inscrevi, e até mesmo quando recebi a notícia por um telefonema da Fundação Cultural de Ituiutaba, eu não tinha a dimensão do que significava aquela conquista. A ficha começou a cair quando a Gisele Pacola, escritora de Curitiba, me ligou aos berros, falando que eu estava na lista de selecionados de um grande concurso (ela usou outros termos, mas, vá lá, o sentido era esse!) ao lado da Luci Collin, que é uma referência da literatura de Curitiba - cidade onde nasci e na qual morei de 2002 a 2008.
Na época, o jornal Gazeta do Povo até deu destaque para a seleção de quatro curitibanos entre os dez selecionados. Na edição de 5 de dezembro, consta a nota ao lado.
Quando descobri que havia, então, um veio de qualidade nos meus textos, decidi que eu devia me dedicar mais à escrita, que eu queria me tornar um escritor. E foi nessa época, em meio a frequentes exercícios literários, que escrevi meu primeiro livro, o Colcha de Retalhos, que no ano seguinte foi finalista do Prêmio SESC de Literatura; em 2010 foi vencedor do Prêmio Utopia; e, quatro anos depois daquela premiação, daquela decisão, no dia 4 de dezembro de 2011, foi lançado no Rio de Janeiro.
Ecos da conquista
Muitos anos depois, ainda repercutia aquela premiação: no ano passado fui informado pelo professor Rauer Ribeiro Rodrigues, da UFMS, que o conto Dedicatória, descoberto através daquele concurso, é utilizado como exemplo na matéria Poética do Conto, ministrada para os alunos do mestrado em Letras.
Por conta da premiação, ainda vim a conhecer os escritores Whisner Fraga, Homero Gomes, Geverson Bispo Rodrigues e Alexandre Nobre - além da Luci Collin - que hoje são caros e respeitados amigos.
ps: este momento é distinto do momento em que decidi começar a escrever mais, ainda sem qualquer pretensão, por conta da descoberta dos textos do grande escritor uruguaio Eduardo Galeano (esse fica para outra postagem!).
Quando descobri que havia, então, um veio de qualidade nos meus textos, decidi que eu devia me dedicar mais à escrita, que eu queria me tornar um escritor. E foi nessa época, em meio a frequentes exercícios literários, que escrevi meu primeiro livro, o Colcha de Retalhos, que no ano seguinte foi finalista do Prêmio SESC de Literatura; em 2010 foi vencedor do Prêmio Utopia; e, quatro anos depois daquela premiação, daquela decisão, no dia 4 de dezembro de 2011, foi lançado no Rio de Janeiro.
Ecos da conquista
Muitos anos depois, ainda repercutia aquela premiação: no ano passado fui informado pelo professor Rauer Ribeiro Rodrigues, da UFMS, que o conto Dedicatória, descoberto através daquele concurso, é utilizado como exemplo na matéria Poética do Conto, ministrada para os alunos do mestrado em Letras.
Por conta da premiação, ainda vim a conhecer os escritores Whisner Fraga, Homero Gomes, Geverson Bispo Rodrigues e Alexandre Nobre - além da Luci Collin - que hoje são caros e respeitados amigos.
ps: este momento é distinto do momento em que decidi começar a escrever mais, ainda sem qualquer pretensão, por conta da descoberta dos textos do grande escritor uruguaio Eduardo Galeano (esse fica para outra postagem!).
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