Era um grande garoto. Pelo menos era isso que os pais, tios e avós diziam sempre. Na maioria das vezes, ainda completavam o elogio com um afago em notas contadas, não importando se ele estava certo ou errado.
Com o tempo, aqueles que o cercavam seguiram envelhecendo e crescendo. Mas ele, por alguma razão obscura da natureza humana, encolheu. Tornou-se um sujeito mesquinho, um homem pequeno.
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